Basílica Santa Teresinha do Menino Jesus

Frades Carmelitas Descalços - Ordem Carmelitana Descalça

DECRETO IRPH N° 23.236/2003

 

 

Descrição: Na rua Mariz e Barros, prensada por dois edifícios, encontra-se a suntuosa Igreja Matriz da Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus. Sua apurada beleza externa é apenas uma amostra, em comparação com a delicada grandiosidade de seu interior, por exemplo, os altares em mármore italiano de Carrara, os vitrais artísticos, obras do artista Cavaliere Formenti e seus belíssimos painéis. O edifício apresenta filiação à Igreja de Gesú, de Roma, do século XVI. Seu estilo é romano.

Histórico: A admirável obra de evangelização e de assistência espiritual desenvolvida pelos Padres Carmelitas Descalços, desde sua chegada a nossa terra, em 1714, resplandece com o primeiro templo dedicado à Santinha de Lisieux após a sua canonização – a esplendorosa Basílica Matriz Santa Teresinha do Menino Jesus. Em 1920, chegou ao Rio de Janeiro um grupo de Padres Carmelitas que, depois de um ano morando em casa alugada, conseguiu arrematar em leilão, o prédio da rua Mariz e Barros, pertencente à Baronesa de Itacuruçá e correspondente ao território ocupado atualmente pela matriz.

 

Em janeiro de 1924, lançaram os alicerces e as paredes foram subindo com rapidez extraordinária. Em 1926, ano em que se festejava a canonização da Santa, o Arcebispo Coadjutor d. Sebastião Leme, fervoroso devoto dela, presidiu a inauguração do primeiro santuário de Santa Teresinha do Menino Jesus no Rio de janeiro e no Brasil. Em 1927, o suntuoso Templo foi elevado pelo Papa Pio XI à dignidade de Basílica. Essa foi a primeira Igreja do Estado do Rio de Janeiro a ser elevada a tal condição. O templo foi elevado à condição de Igreja Matriz com a criação da Paróquia de Santa Teresinha do Menino Jesus da Tijuca em 1947 e tem capacidade para 300 fiéis sentados. Como programas de atendimento social e comunitário, há a Obra Social e a Conferência dos Vicentinos.

 

A Igreja também conta com a ajuda a Jogadores Anônimos e grupo de corte e costura comunitário. Tem como relíquias históricas um dente da Santa Teresinha., fragmentos de ossos de São João da Cruz e de Madre Teresa, o corpo restaurado do jovem mártir italiano São Justino e mais um fragmento do Santo Lenho. Uma interessante particularidade   do templo é a chuva de rosas realizada nas cerimônias de casamento.

Fonte: Templos Católicos do Rio de Janeiro, Orlindo José de Carvalho – Manual, 2009