
Igreja Matriz da Paróquia do Bom Pastor
Igreja Matriz da Paróquia do Bom Pastor
R. Bom Pastor, 491 - Tijuca, Rio de Janeiro - RJ, 20521-060Telefone: (21) 2284-0936
Igreja Matriz da Paróquia do Bom Pastor
Mitra Arquiepiscopal
Histórico:
Antes da atual Matriz, o terreno que abriga hoje o Templo foi preenchido por um Convento de Freiras aproximadamente em 1889, famosas por sua tradição assistencialista e de auxílio espiritual a segmentos específicos da sociedade próxima. Essas irmãs pertencem à Congregação de Nossa Senhora da Caridade do Bom Pastor Angé.
Com sua chegada, as irmãs trataram logo de construir uma Capela, que seria a semente da atual Matriz do Bom Pastor. O trabalho das irmãs concentrava-se prioritariamente na assistência de meninas precocemente grávidas, com atendimento espiritual e educacional, cuidando para livrar as jovens de caminho desvirtuado. Com o passar dos anos, ao longo do século XX, perdeu-se gradualmente a movimentação assistencial e a frequência das celebrações, foi quando, em fevereiro de 1987, a congregação solicitou a Arquidiocese o título de Paróquia ao Instituto Bom Pastor, sendo as irmãs atendidas. Foi outorgado à Comunidade do Bom Pastor o título de Paróquia, em 26 de fevereiro de 1986, delimitado seu território, desmembrado das Paróquias dos Sagrados Corações e de Santo Afonso. A construção foi realizada com fundos da Congregação e ajuda comunitária local. Por questão de dificuldade em pesquisa e obstáculos diversos, não foi possível datar com precisão a duração da obra, mas é sabido que ela é contemporâneo ao período em que o Templo tornou-se Igreja Matriz
Apresentação:
Na rua Bom Pastor, na Tijuca, localiza-se um Templo de sólido passado conventual e que, em virtude de características como sua origem histórica, seus singulares traços Neogóticos e sua rua arborizada e residencial, transmite ao visitante uma sensação de grande tranquilidade.
Descrição
A Igreja tem estilo predominantemente neogótico, caracterizado por suas janelas e portas de agudo arco. O templo é elevado em relação à rua. Sua fachada é simples, apresenta uma porta central e duas laterais, mais estreitas, todas em arco alongado. Acima dessas, há quatro janelas também em arco alongado, sendo as duas centrais menores. Mais acima, há uma claraboia com vitral, e acima dela, uma cruz emblemada. O frontal termina em duas meias-águas com beirais decorativos e pilastras interrompidas de cada lado. Internamente, a nave tem o formato de cruz, porém, com a particularidade de um altar principal como centro dela, rodeado por quatro naves que formam seus braços, todas com teto reto. O presbitério tem como destaque a mesa, coberta por um belo baldaquino e em espaço elevado por três degraus em toda a volta. Esse espaço central, que reúne as quatro naves, não é belo somente por seu baldaquino, o piso tem tapete vermelho e o ambiente é cercado por bela balaustrada.
A primeira nave descrita corresponde àquela acessada pela entrada principal da Igreja. E a maior das quatro, constituindo o corpo na cruz que forma o conjunto arquitetônico interno. O para-vento em madeira trabalhada tem vitral em detalhes. Essa nave apresenta dois lustres com duas portas laterais, ambas para saída. Seus vitrais não contêm representações de santos, como nas outras salas, mas imagens alternadas como um cordeiro, um lírio, uma cruz, uma Bíblia. A Via Sacra é representada por pequeno